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segunda-feira, abril 06, 2009

EPHEMERA

Interressante e cheia de material unico e de interesse ilimitado vale a pena dar uma vista de olhos demorada pela nova iniciatica de Jose Pacheco Pereira

http://ephemerajpp.wordpress.com/

segunda-feira, dezembro 15, 2008

(...)

Mas Deus leva os que ama
Só Deus tem os que mais ama

Trovante - 125 azul


(Enigma)

terça-feira, novembro 11, 2008

Em continuação do post anterior.....

sinceramente, não sei se mais alguma vez aqui voltarei a escrever alguma coisa, não sei se estarei por "cá", sinceramente, não tenho vontade de tal...

Tenho saudades, de tanta coisa....de tanta gente....

Uma palavra para aqueles que apesar da distancia nunca me "abandonaram"....

No meio de tantos dias vividos nesta triste vida, posso me dar ao luxo de dizer que pelo menos, conheci algumas pessoas de grande valor, pelos quais tenho a maior das estimas, e posso dizer verdadeiramente que "são meus amigos", e tenho todo o orgulho em o dizer.

Palavras para que.....

Nestas alturas de nada vale as confissões nem as lamentações....

Quem o é....sabe-o....

Um provavel adeus a todos os que se lembram de mim....

""A pointless life has run its course"

(Enigma)

Sentimentos.....

"Yet Another Movie"

One sound, one single sound
One kiss, one single kiss
A face outside the window pane
However did it come to this?
A man who ran, a child who cried
A girl who heard, a voice that lied
The sun that burned a fiery red
The vision of an empty bed
The use of force, he was so tough
She'll soon submit, she's had enough
The march of fate, the broken will
Someone is lying very still
He has laughed and he has cried
He has fought and he has died
He's just the same as all the rest
He's not the worst, he's not the best
And still this ceaseless murmuring
The babbling that I brook
The seas of faces, eyes upraised
The empty screen, the vacant look
A man in black on a snow white horse,
A pointless life has run its course,
The red rimmed eyes, the tears still run
As he fades into the setting sun

by Pink Floyd

O sentimento de perda e de impotencia face as decisões dos outros e os seus proprios sentimentos é tão grande que sinceramente não sei lidar com eles. Sinceramente, olho para tras, e vejo que nada fiz, penso em toda a minha vida e penso "que marca deixei??, em quem??, o que fiz??".... e apenas uma resposta me vem a ideia "Nada....absolutamente nada....".....

"A pointless life has run its course"

(Enigma)


domingo, novembro 02, 2008

Quotes.....

“The chessboard is the world, the pieces are the phenomena of the
Universe, the rules of the game are what we call the laws of Nature
and the player on the other side is hidden from us”

(Thomas Huxley)

(Enigma)

Durante o dia....

Mccain vs Obama, ja chega de tanta publicidade,ja chega de tanta discussão, não há nada por cá que mereça publicidade e debate??????

(Enigma)

Sentimentos.......


Son of Man by René Magritte

"At least it hides the face partly. Well, so you have the apparent face, the apple, hiding the visible but hidden, the face of the person. It's something that happens constantly. Everything we see hides another thing, we always want to see what is hidden by what we see. There is an interest in that which is hidden and which the visible does not show us. This interest can take the form of a quite intense feeling, a sort of conflict, one might say, between the visible that is hidden and the visible that is present."

(Enigma)

A ouvir.....

Testemunhos da verdade
Tanto vão de mão em mão
Que se perdem com a idade
Porque ninguém nasce ensinado
O que aprendi já está errado
Não acredito no meu passado

É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão

Ontem liam evangelhos
Hoje é lei a constituição
Mas que ninguém me dê conselhos
Nunca gostei que a maioria
Organizasse o meu dia a dia
Não acredito em democracia
É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão.

A todos os anjos
De todos os sexos
Agarrem as asas
ao cair do chão.

A queda de um anjo - Delfins

(Enigma)

segunda-feira, outubro 20, 2008

Dias....

Decididamente vou deixar de ver televisão, não tem interesse e pura e simplesmente, não se aprende nada com ela. Blocos noticiosos que simplesmente tentam manipular opiniões, não são isentos e objectivos como deveria ser um orgão de informação, e com supostos jornalistas e "opinon makers" falhados, que mais não fazem do que tentar dar nas vistas (e o que mais me assusta é que há quem lhes dê ouvidos). Concursos de segunda categoria, os quais apenas mostram o quão degradante está a nossa cultura e povo (que saudades tenho dos concursos da BBC). Filmes nem vê-los, ou melhor filmes é so revêlos, pois não ha nada de novo que não tenha ja passado nos ultimos 3 meses (ainda ao menos se fossem filmes de jeito....). Salva-se um ou outro debate ou entrevista, mas são tão raros que não vale a pena estar a espera deles. O pior de tudo, para ver 60 minutos de jeito tenho que levar com 120 de reclames e publicidade repetida.

Saio e tento ir ao cinema, mas, que é feito do bom cinema de há uns anos atrás ???

Visto que no cinema tambem não me safo nada mais me resta do que ir até a livraria mais proxima. Gosto de estar nas livrarias, ambiente calmo, onde nos sentimos rodeados de coonhecimento e boas ou más opiniões, mas pelo menos são opiniões. O dificil por aqui é decidir-me por um livro. Encontrei o novo livro de Frederik Forsight, "O Afegão". Uma vista de olhos rapida pelo resumo e voilá!!!, terrorismo, serviços secretos, guerra, espionagem, parece interessante. Feito, 25 € que tenho a certeza serem bem empregues (a julgar pelos outros livros do autor que ja li, tenho a certeza que é uma aposta ganha!!!).

Agora, rumo a casa, musica baixinha e toca de ler....

(Enigma)

sábado, outubro 04, 2008

Once upon a midnight dreary, while I pondered weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
`'Tis some visitor,' I muttered, `tapping at my chamber door -
Only this, and nothing more.'

Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; - vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore -
For the rare and radiant maiden whom the angels named Lenore -
Nameless here for evermore.

And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating
`'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door -
Some late visitor entreating entrance at my chamber door; -
This it is, and nothing more,'

Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,
`Sir,' said I, `or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you' - here I opened wide the door; -
Darkness there, and nothing more.

Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before
But the silence was unbroken, and the darkness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, `Lenore!'
This I whispered, and an echo murmured back the word, `Lenore!'
Merely this and nothing more.

Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
`Surely,' said I, `surely that is something at my window lattice;
Let me see then, what thereat is, and this mystery explore -
Let my heart be still a moment and this mystery explore; -
'Tis the wind and nothing more!'

Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,
In there stepped a stately raven of the saintly days of yore.
Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;
But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door -
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door -
Perched, and sat, and nothing more.

Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore,
`Though thy crest be shorn and shaven, thou,' I said, `art sure no craven.
Ghastly grim and ancient raven wandering from the nightly shore -
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning - little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door -
Bird or beast above the sculptured bust above his chamber door,
With such name as `Nevermore.'

But the raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only,
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered - not a feather then he fluttered -
Till I scarcely more than muttered `Other friends have flown before -
On the morrow he will leave me, as my hopes have flown before.'
Then the bird said, `Nevermore.'

Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
`Doubtless,' said I, `what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore -
Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never-nevermore."'

But the raven still beguiling all my sad soul into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;
Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore -
What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking `Nevermore.'

This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!

Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by Seraphim whose foot-falls tinkled on the tufted floor.
`Wretch,' I cried, `thy God hath lent thee - by these angels he has sent thee
Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted -
On this home by horror haunted - tell me truly, I implore -
Is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

`Prophet!' said I, `thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us - by that God we both adore -
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels named Lenore -
Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels named Lenore?'
Quoth the raven, `Nevermore.'

`Be that word our sign of parting, bird or fiend!' I shrieked upstarting -
`Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!'
Quoth the raven, `Nevermore.'

And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!


The Raven by Edgar Alan Poe

Estados de Espirito.....

É-me neste momento muito dificil falar de estado de espirito, pois são tantos os estados pelos que neste momento passo durante o dia, que me é completamente impossivil diferenciar ou salientar um deles. A saudade da minha cidade natal, da familia, o arrependimento de certas atitudes que tomei, as saudades de algumas pessoas com que convivia diariamente, o extase de estar novamente em lisboa, a ansia de mostrar "serviço" no "novo" emprego, a ansiedade de arranjar a casa nova, as saudades da pessoa amada, e o desejo de "conquistar" ela novamente, o ambiente "estranho" em que estou inserido, etc, etc, tudo junto, e vivendo e pensando em tudo isto ao mesmo tempo durante o dia e noite. Pela primeira vez sinto-me impotente perante a vida, pois não consigo agora tomar decisões racionais e ponderadas. Deixo acontecer e depois logo se vê....não o devo fazer....mas não o consigo evitar....

Ao mesmo tempo tenho sido atacado por graves crises de insonia, as quais me chateia durante a noite e me "matam" durante o dia....
Têem sido dias "loucos" para mim, e não sei o que fazer....

A impotencia perante as situações da vida e do dia a dia, e a minha incapacidade de raciocinar claramente e devidamente, e tomar decisões objectivas, é bem capaz de ser o pior dos sentimentos pelos quais ja passei....

(Enigma)

terça-feira, setembro 09, 2008

Vicios.......


MOJITOS....

(Enigma)

Estados de Espirito

FAITHLESS - BOMBS

We think we're heroes, we think we're kings
We plan all kinds of fabulous things
Oh look how great we have become

Key in the door, the moment I've been longing for
Before my bag hit the floor
My adorable children rush up screaming for a kiss
And a story they're a gift to this world
My only claim to glory
I surely never knew sweeter days
Blows my mind like munitions
I'm amazed

So much heaven, so much hell
So much love, so much pain
So much more than I thought this world could ever contain
So much war, so much soul
One mans loss, another mans gold
So much more than I thought this world can ever hold

We're just children, we're just dust
We are small and we are lost
And we're nothing, nothing at all

One bomb, the whole block gone
Can't find me children and dust covers the sun
Everywhere is noise, panic and confusion
But to some another fun day in Babylon
I'm gonna bury my wife and dig up my gun
My life is done so now I got to kill someone

So much heaven, so much hell
So much love, so much pain
So much more than I thought this world could ever contain
So much war, so much soul
Moments lost, moments go
So much more than I thought this world could ever hold

So much more than I thought this world could ever hold
So much more than I thought this world could ever hold

So much heaven, so much hell
So much love, so much pain
So much more than I thought this world could ever contain
So much war, so much soul
Moments lost, moments go
So much more than I thought this world could ever hold

(Enigma)

Relembrando leituras antigas


(Enigma)
"Os Portugueses são profundamente vaidosos. Quando me dizem que eu sou muito vaidosa, eu, nisso, sinto-me muito portuguesa. Quando, por exemplo, os Franceses me dizem, com uma linguagem muito catedrática, «eu conheço muito bem os Portugueses através de toda essa onda de emigração, eles são muito humildes e dizem que o lugar onde gostariam de morrer seria em França», eu digo «tenha cuidado, o português mente sempre. É como o japonês, mente sempre.» Porque tem receio de mostrar o seu complexo de superioridade. Ele acha que é imprudente e que é até disparatado, mas que faz parte da sua natureza. Portanto, apresenta uma espécie de capa e de fisionomia de humildade, modéstia, submissão. Mas não é nada disso, é justamente o contrário. Houve épocas da nossa História em que a sua verdadeira natureza pôde expandir-se sem cair no ridículo, mas há outras em que não. E então, para se defender desse ridículo, o português parece essa pessoa modesta, cordata, que não levanta demasiados problemas, seja aos regimes seja na sua vida particular."

Agustina Bessa-Luís em 'Dicionário Imperfeito'

Sinceramente não sei o que pensar........

(Enigma)