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sexta-feira, janeiro 28, 2005

Fim do estado

[este texto estará em constante desenvolvimento, as linhas que se seguem são pensamentos "avulsos" que necessitam melhor estudo e enquadramento]

O exemplo dado pela região norte de portugal e da galiza, vem mostrar que, neste mundo global, a existência de nações, paises no seu sentido mais lato, é um entrave ao progresso/desenvolvimento [falta dar o exemplo concreto dos planos norte-galiza].
A definição de nação de veria ter em conta outros aspectos que não só as fronteiras terrestres. Uma proposta [voltaremos a este assunto] seria a criação de estados de interesse, assim cada região agrupar-se ia com outra região tendo em vista o interesse de ambas. Os interesses podem, como será lógico, ser económicos, culturais, geográficos, necessidade de desenvolvimento, linguistica, etc.. Em portugal poder-se-à pensar que não existem diferenças significativas, mas um olhar atento mostra as diferenças entre as várias partes de portugal (e ainda bem que assim é). O que se poderá dizer é que portugal não tem, como por exemplo espanha, regiões que tenham "força" suficiente para exigir a independencia do estado central.
A existência desse estado central tem de ser posto em causa. A globalização, os avanços tecnológicos e o constante progresso, demonstram que é impossivel a um estado central ter em atenção os problemas de todas as regiões da sua nação. O fim do estado (como hoje o conhecemos) deve ser discutido de forma aberta e sem dogmas. Com o fim do estado as várias regiões devem formar grupos de interesse de uma forma natural. Comecei com o exemplo entre o norte de portugal e a galiza. Repare-se nas semelhanças entre ambos os povos. Existem semelhanças culturais e linguisticas, apenas para referir duas.
A regionalização é um primeiro estágio para a concretização do que é aqui apresentado, mas ainda está muito longe do objectivo final.
Dirão alguns "velhos do restelo" que portugal existe à quase 1000 anos e que somos uma nação com história, que tivemos o nosso apogeu e que apenas juntos conseguiremos vencer. Penso que este tipo de argumentação nada tem a ver com o horizonte que se avizinha, não podemos ficar parados na história na tentativa (frustrada!) de voltarmos a ser o que eramos (mas fomos todos, ou apenas algumas partes de portugal?) o nacionalismo é um sentimento que não pode ser enaltecido (veja-se o exemplo da finlândia). Para vencermos e sermos melhores num mundo cada vez mais global é necessário sentirmos que fazemos parte dessa globalização, é necessário que o poder seja cada vez mais descentralizado, para que possamos responder mais rapidamente aos desafios. À "velocidade" a que progredimos não podemos deixar que máquinas pesadas e obsoletas demorem muito tempo a responder, correndo o risco de não apanhas o comboio.

[posidon]

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A questão de que o Estado Central não pode dar atenção a todas as regiões que o constituem tras outro problema, o do tipo de elições presentes em portugal e que já foi referido em outro post. Se se votasse no candidato de cada distrito para que este defendesse os interesses da "sua" região e transmitisse os problemas na assembleia da republica, o estado central poderia ter uma outra visão e um outro conhecimento do seu territorio. Este facto faz com que apenas se procure desemvolver os sectores mais importantes e se descure os que já por si são carentes, como por exemplo, o distrito de trás os montes, onde é inconpreeenssivel, que apenas agora se comece a fazer um auto estrada neste distrito, o qual alem de fazer fronteira em quase toda a sua totalidade com o pais vizinho, não tendo as infraestruturas necessarias, nunca se poderá sesemvolver e acompanhar o resto do pais.

(Enigma)

9:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O "fim do estado" pode mais uma vez voltar a ser visto este verão, com a "abertura e decorrer" da "epoca de incendios". Como é possivel que tenha que ser o estado central a decretar o estado de calamidade publica em certas regiões? o poder distrital existe para alguma coisa, existem governadores civis, presidentes de camaras, não deveriam ser eles a decidir, pois não são eles que estão na região, que observam os factos, ue estão no terreno? se calhar até não mais, de certeza que terão uma maior oportunidade de o fazer do que quem está no "governo central". Deveriam ser estas pessoas a ter o poder de decretar estados de calamidade ou emergencia, deveriam de ser eles os responsaveis pelo seu "territorio". A regionalização poderia ter dado uma ajuda neste aspecto. A concentração de poderes apenas descura o país, pelo menos nas zonas não importantes do territorio nacional. Mais uma vez vemos que os deputados na assembleia apenas criticam, pedem cabeças, apontam dedos, e não são capazes de informar o estado da sua região. É para isso que foram eleitos, mas não o fazem. Regem-se apenas pelas leis dos seus partidos, não tomam voz ativa no processo, não lutam pela sua região e pelos interesses do seu "povo". Os deputados portugueses não passam de marionetas dos seus partidos, apenas servem para votar a favor ou contra, e não se fazem ouvir no que realmente importa.

(enigma)

3:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

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2:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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Anonymous Anónimo said...

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