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terça-feira, junho 07, 2005

Ainda as reformas

O subssidio de desemprego funciona + ou - da seguinte maneira: descontamos x do nosso ordenado para quando estivermos desempregados termos um "ordenado" durante um certo tempo. Se durante esse tempo arranjarmos emprego voltamos a descontar, esse subsidio é congelado e os novos descontos são acumulados para se voltarmos a estar desempregados. Ora, podemos considerar a reforma como um subsidio de desemprego de longa duração, logo, se começamos a receber uma reforma é porque já não fazemos tenção de voltarmos a trabalhar. Mas se entretanto voltar a trabalhar, porque é que esse "subsidio" não é congelado e os novos descontos acumulados aos já existentes para recebermos quando voltarmos a reforma? pelos vistos em portugal há quem receba 2 reformas e um ordenado, quando, se o individuo está a trabalhar, é porque tem ordenado, logo, se tem ordenado não esta na reforma, se não esta na reforma não tem nada que receber da segurança social.
Corrijam-me se estiver enganado ....

(enigma)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tens razão no que dizes. O sistema está mal desde a concessão. Não somos propriamente experts no assunto, mas tens toda a razão no que dizes...os descontos deviam servir como o mealheiro onde vou pondo $$ para depois or ir buscar qd dele necessitar (desempregado, ou reforma). Há até quem defenda que TODOS os cidadãos tivessem direito a um "ordenado" SEMPRE enquanto vivos, mesmo que não trabalhassem (mas isso são outras teorias :D)
Voltando ao assunto... O problema existe porque nem todos os trabalhadores descontam para o mesmo mealheiro. Os funcionários bancários, por exemplo, descontam para outro sistema, os funcionários públicos para outro, etc... Quando um desses funcionário entre na reforma recebe do mealheiro para o qual descontou, MAS pode trabalhar numa outra área onde ainda não descontou, ou ainda não se encontre em idade de reforma!! Fantastico é o seguinte exemplo: Um operário que sempre descontou para a segurança social, por qualquer motivo tem direito a uma reforma antecipada (doença relacionada com a profissão), esse reformado da segurança social não pode mais trabalhar (dificilmente arranjará trabalho em profissões que tenham mealheiro próprio), portanto está sujeito a viver com a reforma, baixa com certeza!! Para contrapor a este exemplo está alguém que descontou para outro mealheiro (privado) e que agora depois de reformado pode perfeitamente arranjar trabalho (público) e receber a sua reforma e o seu ordenado...... Não parece importante a diferença entre público e privado, mas é aqui que começam os problemas!!!! Solução simples...tudo descontar para o mesmo mealheiro - e um reformado é um reformado um trabalhador é um trabalhador, só se pode receber de um lado...
O problema agora está na moralidade... que eu tento falar no meu post....

[posidon]

12:39 da tarde  

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