Podemos ler hoje no abrupto "...uma é porque a altura é pessimamente escolhida para ter umas férias sumptuárias quando o seu governo está a pedir a todos sacrifícios e “apertar do cinto”; outra, porque a sua ausência do país, numa altura em que o fogo, mais uma vez, destrói pessoas e bens com grande dimensão, é por si mesma uma enorme desvalorização da importância do que está a acontecer."

A questão dos incendios, no que toca ao Primeiro Ministro está na minha opinião a ir longe demais. Primeiro porque JPP critica Socrates por ir de ferias quando o governo pede para se "apertar o cinto" mas um pouco antes no seu post refere que "Ele paga as férias do seu bolso, e se tem dinheiro e vontade para o gastar com a família num safari, parabéns.". Depois, o facto de o Primeiro Ministro já não pode ter ferias quando quer, pois se está á espera de que a situação do país melhore para ir de ferias, coitado, acaba o mandato e não deve de ter tirado nem um dia. O facto de não estar no país não quer dizer nada. O que querem que o homem fassa, que vista o fato de bombeiro e vá apagar fogos. Ele não tem culpa de haver incendios. Para tomar conta do assunto existem os ministros da Administração Interna, da Agricultura, do Teritorio e sei la mais quantos. Para isso é que existem ministros, para terem as suas areas de intervenção e de responsabilidade. O Primeiro Ministro não pode ser responsabilizado por tudo o que acontece, nem por todas as decisões. O homem não tem a obrigação de saber de tudo, para isso existem os ministerios e os minsitros e secretarios de estado.

(enigma)