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sexta-feira, julho 28, 2006

na educação, parece que o conselho de ministros aprovou um Decreto-Lei para possibilitar a execução de exames na segunda fase mas dando a hipótese aos alunos de se inscreverem na primeira. acho bem. assim os alunos, fazem o primeiro exame, na esperança que haja uma segunda hipotese - Pode ser que quem faz os exames (pessoas pouco capacitadas intelectualmente, parece-me) tenham cometido erros grosseiros (ou não) na execução do exame.

Este tipo de excepções são inadmissiveis num dominio tão importante como a educação, provocam falta de transparência e isso pode ser uma erva daninha chata de matar.

O problema é quase sempre o mesmo, e aplica-se em todos os domínios - normalização por baixo. Não há rigor, não há transparência, não há responsabilização, não dificuldades. Quando estas existem então retiram-se em vez de se obrigar a que sejam ultrapassadas. Quando um aluno chega ao ensino superior com clara falta de conhecimentos para isso, então reduz-se a exigência em vez de se atacar o problema na raiz, no ensino básico e secundário, de modo a que os números (afinal é isso que importa) sejam os melhores para o país.
Quais vão ser as excepcionais circunstâncias em que se pode repetir um exame? quando houver uma média de notas abixo dos 7 valores? baixemos mais a fasquia, pode ser que qualquer dia não haja fasquia e assim todos seremos muito mais felizes!!

[posidon]

ps: atenção que o que foi escrito deve ser lido de forma abstracta. A minha opinião sobre exames, métodos de ensino e de acesso ao superior não deve ser retirada com base neste texto, esse é outro assunto e que para o esclarecer teria de parar e dedicar-me à escrita.