Rouxinol
Uma vez mais a solidão retorna a minha alma, sou como o rouxinol, tento cantar, mas quebram-me o bico, quero voar, mas quebraram-me as asas. Espero que não me roubem a noite, ou será a minha morte. Na noite encontro a miha paz, só, mas tranquilo, no meu pequeno mundo, no meu canto, mergulhado nos meus sonhos, nos quais voo e canto em liberdade e em companhia.
Cantilena
"Cortaram as asas
ao rouxinol
Rouxinol sem asas
não pode voar.
Quebraram-te o bico,
rouxinol!
Rouxinol sem bico
não pode cantar.
Que ao menos a Noite
ninguém, rouxinol!,
ta queira roubar.
Rouxinol sem Noite
não pode viver. "
Padre Francisco Fanhais
(Enigma)
Cantilena
"Cortaram as asas
ao rouxinol
Rouxinol sem asas
não pode voar.
Quebraram-te o bico,
rouxinol!
Rouxinol sem bico
não pode cantar.
Que ao menos a Noite
ninguém, rouxinol!,
ta queira roubar.
Rouxinol sem Noite
não pode viver. "
Padre Francisco Fanhais
(Enigma)
2 Comments:
Uma solidão diferente esta que aqui apresentas! Muito mais tranquila comparando-a com a que apresentas-te no teu outro post. Essa era menos tranquilizante, mais insatisfeita, em que se procura o algo, em que não se está bem com o seu eu. engraçado!
[posidon]
Foi cantado por Francisco Fanhais - mas o poema é de Sebastião da Gama.Creio que foi cantado pela 1ªvez num Zip-Zip
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