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domingo, janeiro 30, 2005

Um poema

Apenas para relembrar os tempos de poeta ....
em que as poesias eram dedicadas a alguem ........


I used to see you in my dreams
I saw you under a fullmoon sky
You shine more than all the stars
Dancing at the sound of a thounsand crows
That over the rock, sing love songs
You were more than beautifull, almost ethernal...

But the moon has gone
And with it, you go to
And the wind take your perfume
And all that left
Is the memories
Of a kiss...

(Enigma)

sábado, janeiro 29, 2005

Uma Praga

Escrevia João Lobo Antunes em "Numa Cidade Feliz" :

"(...), como as pestes ou as pragas, são indispensáveis à vida (...) e visitam-nos com periodicidade regular, obrigando a imaginar novas terapêuticas, sacrificando sempre algumas vítimas e garantindo apenas imunidade temporária."

A "Praga" que atinge actualmente a nossa sociedade (esta crise politica e economica) é indispensavel á sobrevivencia da mesma, pois pode ser que com ela possamos descobrir uma vacina, nem que seja temporaria, mas que faça com que as coisas melhorem. Mas como João Lobo Antunes refere, isto à custa de algumas vitimas, esperemos que essas vitimas sejam aqueles individuos que são apelidados de polititcos, que procuram um lugar no governo para bem proprio, que apenas sabem dizer mal dos outros e que em nada dignificam ou melhoram este país. Vamos esperar pelas proximas eleições, a ver se esta praga continua (não estou a apelar ao voto no PS) ou se uma imunidade temporaria nos irá livrar de esta tensão permanente em que vivemos. Resta saber uma coisa, se existem "Médicos" à altura para criarem esta vacina, alguem que tenha a coragem de tentar alterar o nosso sistema, alguem que tenha novas ideias e as traga a publico, sem medo de ser criticado, pois acredito que muita gente tenha muitas e novas ideias, mas que sejam subjugados pelos seus proprios partidos, os quais têm medo de ser deixados para trás por novo sangue e novas ideiologias. Chega de votarmos num partido porque o que lá estava antes não fe nada de jeito, e após 4 anos, voltamos a votar no outro, e vice versa. Isto não é politica, e muito menos eletores, mas isto, tambem advem do actual nivel cultural e educacional da nossa população (mas isto fica para outro post).

(Enigma)

sexta-feira, janeiro 28, 2005

O sistema politico português

[Um outro assunto que poderá ganhar conteudo quando tiver algum tempo. Para já ficam algumas ideias banais]

O sistema politico português não funciona. Esta pseudo democracia em que vivemos nada tem a ver com o sistema politico e eleitoral que necessitamos.
O povo (aquele que deveria ter a força numa democracia) elege deputados, deputados esses que são cordeiros obedientes a maquinas partidárias, pesadas, corruptas e com interesses corporativos. O povo vota em pessoas que nada lhes dizem, que nada têm a ver com a região onde estão integradas. Não conhecendo a região como é possível que lutem por ela (não é esse o objectivo do parlamento? os deputados devem representar as regiões pelas quais foram eleitas, isso NAO acontece).
Os partidos apresentam programas de governo, não apresentam as pessoas que irão trabalhar para o cumprimento (?) desse mesmo programa. O povo não vota para o governo, vota para a eleição dos deputados do seu ciclo eleitoral!!!
Quem escolhe um partido para formar governo é um presidente da republica, temos portanto um sistema presidencialista (!) Geralmente é o partido que obtem mais votos que é convidade a formar governo, mas isso poderá não acontecer, como deseja paulo portas(!!!)
A tentativa para alterar a lei eleitoral para que se possam formar mais maiorias, é uma parvoice [argumentar]. A tão querida, por alguns intelectuais, ideia que de não podemos fugir para os extremos do espectro politico portugês é errada, pois muita da população não se revê num dos dois partidos centrais, que no fundo são o mesmo(!).
As alternativas viáveis parecem ser nulas. Ao querer votar num partido mais pequeno mas sem possibilidades de eleger deputados levanta a questão de "em quem vou votar?", este é um problema que tem de ser pensado e resolvido. É muitas vezes este problema que faz com os partidos do centro tenham muito mais votos que os partidos de mais extrema. Repare-se que a realidade politica é diferente da apresentada nas urnas. (será que este problema não faz com que exista mais abstenção? parece-me bem que sim).
A abstenção tem de ser bem estudada, embora se saiba que o desinteresse é a maior causa, é necessário um maior envolvimento da comunidade civil na politica e nas ONGs com fins politicos e sociais....

[posidon]

Fim do estado

[este texto estará em constante desenvolvimento, as linhas que se seguem são pensamentos "avulsos" que necessitam melhor estudo e enquadramento]

O exemplo dado pela região norte de portugal e da galiza, vem mostrar que, neste mundo global, a existência de nações, paises no seu sentido mais lato, é um entrave ao progresso/desenvolvimento [falta dar o exemplo concreto dos planos norte-galiza].
A definição de nação de veria ter em conta outros aspectos que não só as fronteiras terrestres. Uma proposta [voltaremos a este assunto] seria a criação de estados de interesse, assim cada região agrupar-se ia com outra região tendo em vista o interesse de ambas. Os interesses podem, como será lógico, ser económicos, culturais, geográficos, necessidade de desenvolvimento, linguistica, etc.. Em portugal poder-se-à pensar que não existem diferenças significativas, mas um olhar atento mostra as diferenças entre as várias partes de portugal (e ainda bem que assim é). O que se poderá dizer é que portugal não tem, como por exemplo espanha, regiões que tenham "força" suficiente para exigir a independencia do estado central.
A existência desse estado central tem de ser posto em causa. A globalização, os avanços tecnológicos e o constante progresso, demonstram que é impossivel a um estado central ter em atenção os problemas de todas as regiões da sua nação. O fim do estado (como hoje o conhecemos) deve ser discutido de forma aberta e sem dogmas. Com o fim do estado as várias regiões devem formar grupos de interesse de uma forma natural. Comecei com o exemplo entre o norte de portugal e a galiza. Repare-se nas semelhanças entre ambos os povos. Existem semelhanças culturais e linguisticas, apenas para referir duas.
A regionalização é um primeiro estágio para a concretização do que é aqui apresentado, mas ainda está muito longe do objectivo final.
Dirão alguns "velhos do restelo" que portugal existe à quase 1000 anos e que somos uma nação com história, que tivemos o nosso apogeu e que apenas juntos conseguiremos vencer. Penso que este tipo de argumentação nada tem a ver com o horizonte que se avizinha, não podemos ficar parados na história na tentativa (frustrada!) de voltarmos a ser o que eramos (mas fomos todos, ou apenas algumas partes de portugal?) o nacionalismo é um sentimento que não pode ser enaltecido (veja-se o exemplo da finlândia). Para vencermos e sermos melhores num mundo cada vez mais global é necessário sentirmos que fazemos parte dessa globalização, é necessário que o poder seja cada vez mais descentralizado, para que possamos responder mais rapidamente aos desafios. À "velocidade" a que progredimos não podemos deixar que máquinas pesadas e obsoletas demorem muito tempo a responder, correndo o risco de não apanhas o comboio.

[posidon]

domingo, janeiro 23, 2005

Terrorismo

Este post deve-se a extractos de conversas entre os membros do blog sobre terrorismo.

“MATA UM, ATERRORIZA MIL….”

Terrorismo : A Arte de Semear o Terror

Enigma : O porque de Arte ?? Tal como os artistas propriamente ditos, os terroristas criam as suas próprias obras primas, diferentes de tudo o que até hoje já vimos, como por exemplo os atentados de 11 de Setembro. Mesmo depois de vários séculos de atentados terroristas, encontram-se sempre novos métodos e novas ideias para semear o terror entre os povos, assim como um pintor pinta um quadro diferente de tudo o que vimos até hoje, com um novo estilo, uma nova técnica, um olhar diferente. Tal como um quadro podemos olhar para um atentado, na sua ideia, na planificação e execução como uma obra de arte, mas claro, não nas suas consequências.

Posidon: Aconselho a ler, a parte do livro “Terrorismo” onde fala exactamante sobre este assunto, fazendo para isso uma análise histórica e referenciando algumas (muitas) obras e artistas.

Lifeform: Na minha opinião esta “arte” é mais antiga do que imaginamos, desde tempos primórdios que a humanidade é exima em fazer terror. Os romanos punham corpos em decomposição nos recursos de água para criar doenças e TERROR na população alvo, vejam as semelhanças com a guerra biológica que eles nos prometeram(Bin Laden e companhia), as próprias armas de guerra da antiguidade decepavam e imobilizavam as tropas inimigas mais do que matavam. Tudo para fazer pânico nos exércitos

Enigma: A questão que se trata é a de que o terrorismo puro tem como fim criar o terror e não a morte de milhares de pessoas, tal como referi, a ETA é isso que faz (de vez enquando!!), põe uma bomba e avisa. O facto de o terrorismo já ser bastante antigo é verdade, só que não era ainda conhecido como tal, até porque, como podemos ver, hoje em dia ainda não existe uma definição concreta para a palavra terrorismo (em dois dicionarios aparecem 2 definições diferentes!). “A invenção de novos métodos procurando ideias no passado, como os kamikazes japoneses que Bin Laden foi buscar, mas desta vez com aviões de passageiros !!! “

Posidon: Não sei até que ponto a ligação entre os kamikazes e a utilização de aviões para o ataque de 11/set, está correcta. O facto de ter sido com aviões de passageiros é apenas um promenor de pequena importância para o acto em sí. O objectivo seria matar o maior numero de pessoas possivel, gerando o pânico e trazendo para a esfera mundial o chamado “terrorismo global” (os EUA não têm uma guerra em território norte americano (pearl harbor n conta) desde a guerra civil), montrando assim a força das forças terroristas. A comparação com os kamikazes deve ser feita com os próprios terroristas que “dão” a sua vida por causas que eles acham justas. Repara que a comparação entre os kamikazes e os terroristas pode também ser feita na faixa de gaza, onde os ataques não são efectuados com aviões!!

Lifeform: Hoje os meios é que são diferentes, os recursos e as inovações de criar terror são mais extensas e a imaginação destes senhores não tem fim.

Enigma: Isso é verdade, até porque hoje em dia existe uma coisa que muita gente se esquece, que é o terrorismo informático. Durante a Guerra do Golfo de 1991, um porta aviões americano (O Nimitz) perdeu comunicação com todos os aviões, barcos de apoio e com os famosos Tomahawk que tinha disparado e estava a disparar. Após uma exaustiva investigação detectou-se que o ataque tinha vindo de algures na asia, lá para os lados da Coreia da Norte.
Mas o chamado terrorismo de hoje, pende mais para um acto de guerra, do que para um terrorismo puro.

Posidon: Isso depende da tua definição de guerra.... é importante ter em atenção que mesmo antes da “explosão” da palavra terrorismo já existiam vários tipos de guerra. Mais uma vez o livro “terrorismo” trata mais ou menos deste assunto de uma forma bastante clara...quando fala sobre o “inicio” (se é que o teve) do terrorismo e da sua ligação com as diferentes guerras.

Lifeform: Melhor do que utilizar a própria população, aviões e edifícios para criar terror e matar umas dezenas de pessoas ... só mesmo deflagrar uma engenho nuclear no centro da cidade!!!! Quem se iria lembrar de tal atentado?!?!
Não nos vamos esquecer que o Bin Laden foi criado pela CIA, treinado para ser infiltrado nas células terroristas e por termo às mesmas. Por ele mesmo conhecer o sistema Americano, falhas e virtudes, é que conseguiu engendrar tal atentado.
Pelos vistos a ultima arma de desmantelação está a trabalhar, mas contra os mestres!
E quando todos olhavam para uma parte do mundo ... rebentam umas estações em Espanha, será que os dirigentes mundiais não se apercebem que “eles” conhecem muito bem as sociedades Ocidentais?!?!

Enigma: Eles conhecem melhor o Ocidente do que nós conhecemos o Medio Oriente e o proprio Oriente. Tudo dito

Lifeform: Este assunto já foi batido e rebatido muitas vezes por muitaaaaas pessoas, se a América e o Ocidente não mudarem os seus hábitos em relação ao médio Oriente haverá sempre terrorismo. Essa questão de estarmos sempre a meter-nos onde não devemos deveriam ter os dias contados, se “eles” querem ter a sua guerra santa e acabarem com a sua espécie, que o façam. Estas pessoas não têm solução possível, deixem-nas em paz.
Ao irmos meter o nariz onde não somos chamados só nos vamos misturar naquele terror e dar hipóteses a que estes senhores tenham mais assunto para não pararem!!
Se eu quiserem cavar um buraco no meu quintal ninguém tem nada haver com isso, agora se quiser cavar um no quintal do vizinho ... aí sim ... alguém tem que me dar nas orelhas!!

Enigma: O terrorismo tem como finalidade semear o terror entre o inimigo, criando medo do seu adversário, com um mínimo possível de baixas. Pode ser considerado como Guerra Psicológica. Temos por exemplo a ETA, que planeia os seus atentados, prepara-os, criado toda a logística, e no momento da sua execução avisa as autoridades para evacuarem a zona. Ora este tipo de acção, cria na população um medo, uma duvida, e uma presença permanente, pois nunca se sabe, se da próxima vez ira haver um aviso. A este medo que se instala podemos chamar de acto terrorista. Os atentados de 11 de Setembro podem ser considerados como um acto de guerra, pois tal como em Pearl Harbour, o que se procurou foi o causar o máximo de baixas possíveis, tanto a nível logístico como humano. Como podemos verificar actualmente, este tipo de actos apesar de criar um certo pânico na população do alvo atingido, cria mais união entre o povo do que terror. Na segunda Guerra Mundial, foi este tipo de “atentado” que uniu e convenceu os EUA a entrarem na guerra. O atentado de 11 de Setembro apenas veio dar mais força aos EUA para publicamente fazerem a “guerra” que já há muito fazem, com o apoio da sua população.

Posidon: Isso de os ataques de 11/set virem dar mais força aos EUA, é um bocado relativo. É preciso ver também que a força que os EUA ganharam pode ser mal utilizada e perderem-na para limites muito abaixo daqueles onde já estavam.!! A geração de uma união no povo dos EUA não é tão grande como aparenta, e o ódio criado pelos EUA em cada canto do mundo é algo a ter em conta. Os ataques ao Afeganistão e ao Iraque só vêem provar que o ódio contra o imperialismo (em decadência) norte americano se tornou maior, daí achar que os atentados que referist-te no paragrafo anterior podem, com algumas reservas criar alguma união, mas depressa se transformam em mais ódio por parte do oprimidos.

Enigma: E este atentado pode ser considerado um acto de declaração de guerra, pois, com a criação de cada vez mais organizações “terroristas” lideradas por lideres religiosos, políticos, etc, estas tendem a tornarem-se, assim com as grandes multinacionais, verdadeiros estados.

Posidon: Sim é verdade, mas perde um bocado de tempo a pensar na definição de estado, e diz-me se isso existe em portugal ou em qq outro pais q se diga democrático, não vale a pena falarmos em regimes ditatoriais. Para exemplo de reflexão, e pesquisa, o caso do Marcelo Rebelo de Sousa na TVI .....
E não vale a pena pensares em definições conhecidas, é mais importante pensar em definições menos conhecidas!!!! =)

Enigma: Um verdadeiro acto de terrorismo que passou despercebido a muita gente e que afecta um verdadeiro “estado”: uma, apenas uma única garrafa de coca-cola contaminada, o suficiente para criar o terror na sua “população”. O simples facto de se instalar a duvida e o medo, matando-se apenas um, aterroriza milhares!

Posidon: Guerra psicologica, sim.

Enigma: “A guerra é a continuação da politica por outros meios” Von Clausewitz
Também o terror pode ser a continuação da politica, quando se falha na diplomacia, tem que se partir para outros campos, logo, o terrorismo pode ser um deles. Porque não, se um governo não quer dialogar para resolver as coisas a bem, eliminar um dos seus membros para os outros ficarem na duvida se serão a seguir, e terem muita mais vontade de negociarem ?

Posidon: Penso exactamente assim quando se trata da ETA, ou das FLARC, ou do IRA, Hamas, ou de grupos que se tentam libertar...

Enigma: Exemplo pratico: Rússia, década de 80, um hospital foi tomado de assalto por guerrilheiros. Quando as negociações falharam, e os guerrilheiros ameaçaram rebentar com tudo, 2 agentes da Spetnaz (a qual, ao contrario do que se pensa, ainda está activa mas com outro nome: “Alpha”) entraram dentro do hospital, capturaram um dos guerrilheiros, decapitaram-no e enviaram a cabeça ao outros dentro do hospital. Em poucos minutos as negociações foram retomadas e 2 horas depois os guerrilheiros renderam-se, sob ameaça de terem destino igual. Ora, isto é um verdadeiro acto de terrrorismo, semear o terror no inimigo.

Enigma: Em geito de analise passado creio que o “terrorismo” actual está a pender mais para uma situação de guerra tipo “agora bato eu, depois bates tu”, do que o terrorismo como é conhecido, o qual procura “matar um e aterrorizar mil”. Acho que o terrorismo deve de ser assim (atenção, não estou a defender o terrorismo), pois os seus meios e fins só assim podem ser alcançados e justificados. O facto de no atentado de 11 de Setembro terem morrido 3 ou 4 mil pessoas, na minha opinião, é fundamental para não ser considerado um acto de terrorismo, mas sim um massacre, pois nas guerras quando se atinge um alvo, e neste caso o objectivo era derrubar as estruturas económicas do pais, não se pensa nas baixas colaterais, como foi o caso. No acto terrorista procura-se semear o terror nas pessoas, nos lideres, no povo, e não derrubar estruturas “físicas” propriamente dito ou directamente. Na guerra actual o objectivo já é o contrario, primeiro destrói-se as infraestruturas (ex jugoslávia, Kosovo, Iraque) e só depois as tropas. O 11 de Setembro foi o começo da guerra, 1º começou-se pelas infraestruturas, depois passou-se ás tropas (atentados em 1 ou 2 embaixadas, já não sei quais, e mais umas bombitas aqui e ali !!!), mas primeiro ataca-se uma sede politica, económica e social, com um significado moral bastante elevado. Ora, este tipo de ataque não provoca terror, mas sim repudio e ódio (mais uma vez, ex: Pearl Harbor). Um bom exemplo de ataque terrorista podia ser o Présidente dos EUA, considerado o homem mais bem protegido do mundo. Se o Bush sofresse um ataque, qual seria o pensamento imediato dos outros lideres ocidentais, e do próprio povo,
“se ele pode ser atingido, então eu ……”, este é o fim do terrorismo. Mais uma vez saliento que não defendo o terrorismo, mas em alguns casos, este é necessario.